terça-feira, julho 28, 2009

Clara contradição

Escrevo pouco porque tenho pouco tempo. Não pouco tempo de vida, apesar de que se comparando ao tempo que o mundo existe, eu tenho pouquíssimo tempo por aqui. Escrevo textos rápidos e subjetivos porque tenho um curto período de respiro entre um texto informativo e um pensamento e outro.

Talvez seja bom escrever textos curtos, assim tenho pouca possibilidade de erros, tanto de digitação quanto de gramática. A cada erro meu, apesar de me ensinar a melhorar sempre, sinto minha autoestima desmoronar. A minha experiência de ouvir e perceber que não sou tão bom quanto acreditava, me fez lembrar do poder que as palavras têm. Construir a autoconfiança é como montar um castelo de areia. Aos poucos se vai cuidando para deixar as estruturas racionais e emocionais bem lisas e ligadas, assim como os grãos de areia em um castelo de brinquedo. Mas basta um toque (ou uma palavra) para derrubar parte do que fora construído.

Palavras ditas paulatinamente e com voz doce derrubaram a minha confiança em mim. Já não sei se dou conta de mostrar que sou realmente capaz. Talvez precise de mais tempo para montar o que deixei que destruíssem em mim. Talvez precise acreditar um mim, só acreditar novamente.

terça-feira, julho 21, 2009

A ilusão da democracia

Desde quando ensaiavam a democracia, a contradição já existia. Todos os cidadãos se reuniam na praça e decidiam o futuro da pólis. Só esqueceram de lembrar que só eram considerados cidadãos os homens, que tinham liberdade. Ou seja, mulheres e escravos não tinham vez.

Uma afirmação de Sartre voltar a martelar minha cabeça: "Eleição, armadilha para otários"

Apesar do meu ceticismo, ainda me esforço em acreditar que podemos mudar a realidade. Por enquanto, que resumo a buscar a felicidade dentro da minha casa.

segunda-feira, julho 20, 2009

Quem sabe ouvir...


O que é um amigo? Para que serve? Como podemos viver sem?

Hoje é o dia do amigo. A lembrança é válida para quem tem o dom e o talento de saber escutar sempre e falar só no momento propício.


Fragmento da utilidade humana

Depois de ler algumas páginas do livro, Marcio tentou entender o porque Gregor Samsa tinha sido desprezado pela família.
“A repugnância pela aparência era lógica, mas se o inseto fosse eu? Eu continuaria a ser o mesmo eu!”
Talvez Gregor não tivesse mais utilidade para sua família.

Força de vontade

Navegando pela web, encontrei este vídeo que conta a emocionante história de uma menina que tinha tudo para não ter esperança, mas resolveu aproveitar as oportunidades. (carolbuss.blogspot.com)

Numa hora destas eu me pergunto: Por que reclamar da vida?

(Ainda não aprendi a postar vídeo, então clique no link)

Assista o Projeto Resgate

sexta-feira, julho 17, 2009

Valei-me

A intromissão o perseguia.

Nestas circunstâncias, ele funcionava como imã para um conflito. Em qualquer confusão, lá estava o dedo dele, tanto para ser protagonista como coadjuvante.

A vontade de salvar aquele homem era enorme. Mas a salvação estava somente nas mãos dele.

Fisgada na cabeça

Márcio estava com dor de cabeça faziam três dias seguidos. Enxugava os textos, tirava os sentimentos e simplificava o difícil.

Na medida do possível lembrava que tinha família! Ele não um escritor, digitava se parar.

Segunda investida...

Uma entrada discreta...